lunedì 28 dicembre 2009

Murilo Mendes, As Ruínas de Selinunte - Le rovine di Selinunte

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As Ruínas de Selinunte
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Correspondendo a fragmentos de astros,
A corpos transviados de gigantes,
A formas elaboradas no futuro,
Severas tombando
Sobre o mar em linha azul, as ruínas
Severas tombando
Compõem, dóricas, o céu largo.
Severas se erguendo,
Procuram-se, organizam-se,
Em forma teatral suscitam o deus
Verticalmente, horizontalmente.
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Nossa medida de humanos
– Medida desmesurada –
Em Selinunte se exprime:
Para a catástrofe, em busca
Da sobrevivência, nascemos.
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Le rovine di Selinunte
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Corrispondenti a frammenti d'astri,
a corpi smarriti di giganti,
a forme elaborate nel futuro,
severe cadendo
sul mare in linea azzurra, le rovine
severe cadendo
compongono, doriche, il cielo ampio.
Severe innalzandosi,
si cercano, si organizzano,
in forma teatrale suscitano il dio
verticalmente, orizzontalmente.
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La nostra misura umana
- misura smisurata -
a Selinunte si esprime:
per la catastrofe, in cerca
di sopravvivenza, siamo nati.
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(Trad. L. Stegagno Picchio, in Poesia Straniera - Portoghese e Brasiliana, La Biblioteca di Repubblica, p. 599)
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Selinunte - Sicilia

1 commento:

Beth Cruz ha detto...

Olá Domenico!
Agradeço e retribuo sua gentileza com meus votos de um 2010 repleto de bons acontecimentos em sua vida.
Grande abraço

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