sabato 31 gennaio 2009

Conservatorio di Cosenza: concerto del Quartetto Avos

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Il Conservatorio di Cosenza propone per lunedì 2 febbraio alle ore 19 un concerto di musica da camera che sarà tenuto del Quartetto Avos. Mario Montore al pianoforte, Mirei Yamada al violino, Diana Bonatesta alla viola, Amedeo Cicchese al violoncello eseguiranno musiche di Gabriel Faurè e Johannes Brahms.
Il Concerto si terrà nell’Aula Magna del Conservatorio con ingresso libero.
Gli esecutori sono quattro giovani che si sono specializzati alla prestigiosa Accademia Nazionale di Santa Cecilia di Roma, dove Montore ha proseguito gli studi iniziati presso il Conservatorio di Cosenza.
Il Quartetto Avos, formatosi nel 2007, ha al suo attivo concerti in Italia e all’estero ed è stato premiato in diversi concorsi musicali.
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.Il Quartetto Avos

Indígenas defendem rios brasileiros e buscam apoio para suas lutas

CIMI - Informe n.851 - Fórum Social Mundial 2009
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A defesa dos rios e o direito de decidir sobre empreendimentos que impactam as terras indígenas foram algumas das principais questões discutidas pelos povos indígenas durante os primeiros dias do Fórum Social Mundial (FSM), que acontece em Belém, Pará, entre 27 de janeiro e 1 de fevereiro.
A presença de mais 1200 indígenas do Brasil e da América Latina no FSM é um dos principais destaques do evento. Por onde passam, os indígenas chamam a atenção e os demais participantes do encontro abrem passagem e se apressam para filmar e tirar fotos. Até para moradores de Belém, a presença de indígenas paraenses surpreende mais do que a presença de estrangeiros de diversos países.
No entanto, além de serem vistos e reconhecidos, os povos indígenas querem que os demais grupos e movimentos sociais presentes se unam a eles nas lutas pelo bem comum. Como lembraram diversas lideranças indígenas na abertura do evento, a defesa das terras indígenas interessa a todo mundo, pois elas são importantes para a preservação ambiental, necessária para a sobrevivência do planeta. Dentro desse contexto, os indígenas brasileiros fizeram diversas ações para articular a defesa de rios brasileiros ameaçados por grandes empreendimentos.
No dia 28 de janeiro, indígenas e ribeirinhos que vivem perto de rios ameaçados se reuniram às margens do rio Guamá para falar sobre as ameaças aos rios São Francisco (transposição), Madeira (Hidrelétrica de Jirau), Xingu (hidrelétrica de Belo Monte), Tocantins (hidrelétrica de Estreito), entre outros.
Seu Toinho Pescador, alagoano, lembrou dos tempos em que ele conseguia sustentar a família pescando nas correntes do ‘Velho Chico’. Caso a transposição das águas desse rio seja concluída, seu Toinho e os ribeirinhos da região não conseguirão mais tirar o sustento do rio.
José Carlos Arara, do rio Xingu, ressaltou que "há várias maneiras de alcançar desenvolvimento sem destruir o meio-ambiente, deixando os parentes sem ter de onde tirar a água e o alimento para dar continuidade à sua própria sobrevivência". O consenso presente entre os povos na reunião é o de que não é necessário um projeto de destruição em função de desenvolvimento. "Não é dever só dos índios lutar pela causa dos rios, mas de todo habitante da Terra", advertiu Natanael Karajá. Após a reunião, os indígenas, ribeirinhos e demais participantes fizeram um ritual no rio Guamá para pedir a força aos espíritos das águas.
No dia 29, outro debate enfatizou os problemas que a hidrelétrica de Belo Monte pode causar. Dom Erwin, bispo do Xingu e presidente do Cimi, ressaltou que a maioria da população da região é contra o empreendimento e que a consulta sobre a obra só está sendo feita ao comerciantes e empresários de Altamira.
A defesa da terra e dos rios também é foco da campanha Povos Indígenas na Amazônia: Presente e Futuro da Humanidade, que foi lançada no dia 28 de janeiro no FSM. A iniciativa pretende sensibilizar a sociedade para a importância de se proteger os povos indígenas da Amazônia, acuados pela crescente agressão ao meio ambiente causada, principalmente, por madeireiros, garimpeiros, pecuaristas e pelo avanço da fronteira agrícola (soja, cana...).
Até o dia 1 de fevereiro, os indígenas ainda participarão de diversos debates e manifestações e assim, tentarão aproveitar essa rara oportunidade em que são foco das atenções para dar seu recado. Como destacou Miguel Palacin, da Coordenação Andina das Organizações Indígenas (CAOI), após a apresentação dos indígenas na abertura do evento: "para um mundo melhor, a violência, a criminalização, o racismo e todas agressões que os indígenas sofrem devem acabar e, em vez disso, devem ser construídos os Estados Plurinacionais, como já ocorre na Bolívia e no Equador."
(CIMI)
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venerdì 30 gennaio 2009

Report dal World Social Forum 2009

I resoconti scritti di A Sud, un'associazione italiana indipendente nata nel 2003 per affiancare i movimenti sociali e indigeni del Sud del mondo attraverso progetti di cooperazione internazionale sono consultabili su http://www.asud.net/
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I resoconti scritti di [fair]watch, una redazione di professionisti della comunicazione ed esperti di economia sociale e solidale, a fianco di [fair] per costruire la sostenibilità, sono consultabili su http://www.fairwatch.splinder.com/
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I resoconti scritti da Tonio dell'Olio, responsabile settore internazionale di Libera, tratti da "Mosaico dei giorni" pubblicato su http://www.peacelink.it/, sono consultabili anche su Libera.
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FORUM SOCIALE MONDIALE: ANCHE LE ACLI A BELEM PER UN'ECONOMIA SOLIDALE

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(AGI) - Ci sono anche le Acli al World Social Forum di Belem, nello stato brasiliano di Parà, dove sono riuniti in questi giorni e fino al primo febbraio oltre 80mila persone provenienti da 150 Paesi, in rappresentanza di movimenti, organizzazioni e reti sociali internazionali. Le associazioni cristiane dei lavoratori italiani - che partecipano ai Forum sociali mondiali sin dalla prima edizione del 2001, a Porto Alegre - sono oggi presenti a a Belem con una delegazione del dipartimento "Pace e stili di vita", composta da italiani e residenti, cooperanti, collaboratori, giovani del servizio civile, volontari dei progetti di cooperazione e sviluppo promossi in Brasile dalla propria organizzazione non governativa - Ipsia - a Recife e Salvador. "Lavoriamo per la costruzione di un'economia solidale", ha spiegato Alfredo Cucciniello, responsabile del dipartimento, "e lo facciamo realizzando progetti in Brasile come in Africa, ma soprattutto intessendo relazioni con persone, associazioni e organizzazioni della società civile internazionale, delle chiese locali e delle missioni". La parola d'ordine è "globalizzare la solidarietà'': "Vogliamo rafforzare la speranza che uscire dalla crisi, costruire un'altra economia fondata non sul profitto di pochi ma sulla buona vita di tutti, governata da istituzioni rivolte davvero alla giustizia e al bene comune, non è solo un sogno, ma un processo già in atto. E il tempo di crisi può essere un tempo opportuno".
Tra gli impegni della delegazione delle Acli, i seminari della Caristas brasiliana sulla giustizia; il lancio del nuovo portale italiano dell'economia solidale "Zoes"; la presentazione dell'edizione 2009 di "Terra futura"; la fiera internazionale delle buone prassi di sostenibilità che si terrà a Firenze dal 29 al 31 maggio.

UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL

giovedì 29 gennaio 2009

Os Jesuitas no Fórum Social Mundial 2009 - I Gesuiti al Forum Sociale Mondiale 2009

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Fra i numerosi partecipanti alla marcia inaugurale del Forum Sociale Mondiale 2009, che si sta svolgendo a Belem (27 gennaio - 1 febbraio), c’erano anche i Gesuiti, i loro collaboratori e quanti hanno preso parte al Pre-Forum Fé’namazônia, organizzato dagli stessi Gesuiti proprio in preparazione al Forum di quest'anno. Gli striscioni preparati dal gruppo South Asian Peoples’ Initiative (SAPI) sui temi della guerra, del diritto alla terra e delle violenze contro i cristiani hanno riscosso molto interesse, così come i loro abiti che ricordano i colori tradizionali delle popolazioni Dalit, considerati intoccabili secondo la tradizione indiana perché fuori casta e tuttoggi vittime di pregiudizi e discriminazioni.
Le attività dei Gesuiti al Forum Sociale Mondiale di Belem sono documentate giorno per giorno sul sito Fe’namazônia :
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O que é isso tudo?
Fe’namazônia é um blog que vai relatar sobre a participação dos Jesuitas no Fórum Social Mundial 2009 em Belém do Pará. Às atualizações diárias de este site web vai oferecer notícias e curiosidades sobre o encontro internacional do FSM.
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What's it all about?
The blog Fe’namazônia will report about the Jesuit participation in the World Social Forum 2009 in Belém do Pará, Brazil. Through daily updates, it will offer both serious news and curiosities about the WSF.
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Amazzonia
Immagini dal sito Fe’namazônia
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A song for Gaza


FORUM SOCIALE MONDIALE: IERI LA GIORNATA PAN-AMAZONICA, 3 PALCHI E OLTRE 300 AZIONI


Ieri, la seconda giornata del Forum Sociale Mondiale in corso a Belem, è stata completamente dedicata ai 500 anni di resistenza, realizzazioni e prospettive afro-indigene e popolari. Nella Giornata Pan-Amazonica, organizzata in parallelo rispetto al quinto Social Forum Pan-Amazonico, popoli e movimenti di tutta l'Amazzonia hanno lanciato nuove alleanze mondiali utilizzando, tra l'altro, i metodi tradizionalmente propri del Forum sociale Pan-amazzonico come la ''mistica'', e cioè delle attività di convergenza multiculturale ed ecumenica. Questa decisione del Comitato internazionale ha materializzato il desiderio di rendere il WSF 2009 uno spazio dove tutti i movimenti panamazzonici potessero assumere un proprio volto e una propria voce.


Questa del 2009 sarà la più grande mobilitazione indigena nella storia del Forum Sociale Mondiale. A Belem sono arrivati alla spicciolata, tra aerei e carovane via fiume e via jeep trans-frontaliere, più di 3 mila indios di tutto il mondo, che discuteranno la loro realtà quotidiana chiedendo il sostegno di tutta l'umanità per lanciare una campagna in difesa del pianeta. Circa il 27% del Rio delle Amazzoni, condiviso da nove Paesi della regione Pan Amazonica, è occupato da territori indigeni e il 10% di tutta la popolazione dell'America Latina, 44 milioni di persone, è composto da 522 popoli tradizionali di etnie diverse. Bambini e adulti sono protagonisti di una lotta di resistenza e di una sofferenza per i danni irreversibili causati dall'espansione delle attività delle imprese multinazionali - l'estrazione, il petrolio, l'energia idroelettrica, il legname, la soia, tra gli altri - a danno delle comunità indigene. (Asca)

Immagine della manifestazione di inizio del
nono Forum Sociale Mondiale a Belem,
nel Brasile amazzonico (Foto Enrico Bigli)

mercoledì 28 gennaio 2009

Belém: cinco quilómetros de marcha e muita chuva

Elísio Assunção, una missionaria portoghese al Forum Sociale Mondiale di Belem. La ringraziamo per il prezioso contributo.
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A marcha de abertura do Fórum Social Mundial de 2009 paralisou o trânsito no centro histórico de Belém. A chuva torrencial, que se abateu sobre a cidade, mais pareceu uma bênção do que um estorvo.
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Nuvens negras toldavam o céu. “Vai chover, amigo?”, perguntei ao guarda da casa onde moro estes dias, em Icoarací, antes de entrar para o autocarro que me haveria de conduzir ao cais do porto, junto ao mercado Ver-o-Peso. O indivíduo levanta o braço e olha para o relógio: “Lá para as quatro”, responde num tom seguro.
Os manifestantes dirigem-se aos milhares com as suas bandeiras e faixas, que dão um tom colorido e alegre à cidade. O trânsito torna-se cada vez mais difícil à medida que nos vamos aproximando do local onde terá início, às 16 horas, a marcha em direcção à Praça do Operário, em frente do Centro Rodoviário. O céu ameaça abrir-se. As colunas de som alternam cânticos com slogans. A longa coluna humana começa a mover-se e a chuva começa a cair torrencialmente durante cerca de uma hora.
Bandeiras e faixas coloridas desfilam pelas ruas da cidade, mostrando lutas vivas do povo: de organizações e grupos que estarão presentes no fórum com os mais diversos meios para dar a conhecer as suas causas. Distribuem-se folhetos onde se explicam as razões e objectivos de tantas lutas e sacrifícios. Em vez de fazer esmorecer o entusiasmo, a chuva parece fazer aumentar o entusiasmo e a alegria. De vez em quando os organizadores da marcha cortam o cortejo para deixar passar o trânsito que entretanto se tornou caótico. Nas ruas que conduzem ao percurso da marcha acumula-se a polícia que de uma maneira discreta e distante, mas atenta, segue o desenrolar dos acontecimentos.
Passadas cerca de duas horas, a manifestação está na Praça do Operário e começa o espectáculo. Os numerosos povos índios, do Brasil e dos países vizinhos sobem ao palco para se exibirem as suas danças e fazerem as suas revindicações: “Hoje é dia de alegria, mas todos os dias são dias dos índios”, clama o apresentador. O tempo torna-se curto e os grupos passam apenas a dizer o seu nome e donde são. Pouco a pouco cai a noite e os manifestantes começam a abandonar o local. Começou o Fórum Social Mundial 2009, em Belém, no Pará, Brasil.
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Fórum Social Mundial - Forum sociale Mondiale 2009

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Belem
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27 gennaio - 1 febbraio
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De 27 de Janeiro a 1º de Fevereiro de 2009, a cidade de Belém (Brasil) abriga o Fórum Social Mundial. Durante esses seis dias, a cidade assume o posto de centro da cidadania planetária e referência mundial no questionamento à desigualdade, à injustiça, à intolerância, à devastação ambiental e ao preconceito.

Dal 27 gennaio all’1 febbraio, la città di Belem (Brasile) accoglie il Forum sociale Mondiale. Durante questi sei giorni, la città sarà il centro della cittadinanza planetaria e il riferimento mondiale per le questioni che riguardano la diseguaglianza, l’ingiustizia, l’intolleranza, la devastazione ambientale e il pregiudizio.



Um outro mundo é possível

Un altro mondo è possibile

L'apertura del Fórum Social Mundial - World Social Forum - Forum Sociale Mondiale 2009


Belem

27 gennaio - 1 febbraio

Al via il World Social Forum in Amazzonia, per cambiare il mondo
L'Unità

Ha preso il via con una grande celebrazione indigena e una marcia per le strade della città di Belem la nona edizione del World Social Forum (Fsm), in Amazzonia. L'evento si è aperto con un "pasto sacro" in omaggio ai popoli africani che hanno ospitato l'ultima edizione del Forum a Nairobi (Kenya).
Gli indigeni hanno preso la testa del corteo invitando gli almeno 100mila partecipanti al Forum, e insieme a essi tutta la città di Belem, a camminare insieme portando bandiere, striscioni e simboli delle proprie lotte. Un colorato corteo ha percorso Avenida Presidente Vargas, Avenida Nazarè, Admirante Barroso, Praca do Operario dove un palco ha ospitato altre cerimonie dei popoli indigeni provenienti da ogni parte del pianeta.
La giornata di mercoledì sarà dedicata ai 500 anni di resistenza, conquiste e prospettive delle popolazioni indigene. Gli eventi principali si svolgeranno su tre palchi distribuiti tra i campus che verteranno principalmente su: cambiamenti climatici e giustizia ambientale, diritti umani, lavoro, migrazioni, fine della criminalizzazione dei movimenti sociali, terra, territorio, identità, sovranità alimentare.
Centomila persone e 5.680 organizzazioni partecipano al Fsm 2009, che andrà avanti fino al primo febbraio a Belem, nello stato brasiliano di Parà. La società civile organizzata, movimenti sociali, popoli indigeni, ong, sindacati e gruppi religiosi provenienti da più di 150 Paesi si incontrano per celebrare la nona edizione del più importante appuntamento 'altermondialistà, che torna in Brasile dopo tre anni. Tra i principali temi dei dibattiti ci saranno la crisi economica mondiale, i cambiamenti climatici e le alternative al modello di sviluppo.

Aperto ieri il Fórum Social Mundial - World Social Forum - Forum Sociale Mondiale 2009


Belem
27 gennaio - 1 febbraio


martedì 27 gennaio 2009

Conservatorio di Cosenza: concerto per la Giornata della Memoria al Rendano - Donazione alla Biblioteca


Ministero dell’Università e della Ricerca
CONSERVATORIO DI MUSICA
“Stanislao Giacomantonio”
Portapiana - Convento di S. Maria della Grazie
COSENZA
0984.76627 - 0984.29224

www.conservatoriodicosenza.it
28 GENNAIO

29 GENNAIO

Il Conservatorio di Cosenza ha in programma due diverse iniziative pubbliche che si svolegeranno nella settimana in corso. Mercoledì 28 gennaio alle ore 16 presso la Biblioteca dell’Istituto si terrà la cerimonia di donazione di un fondo librario al Conservatorio. Interverranno: Pierfranco Bruni, del Ministero dei Beni Culturali, Elio Michele Greco, presidente della Fondazione Nuove Proposte,
Giorgio Reda, direttore del Conservatorio, Maria Grazia Laganà e Fiorella Sassanelli, rispettivamente bibliotecaria e docente dello stesso Istituto muscale.
Giovedì 29 gennaio alle ore 17 e 30 nella Sala Quintieri del Teatro Rendano
Rossella Pugliano al violino e Marina Luca al pianoforte eseguiranno musiche di Beethoven e Brahms. Il Concerto, che si inquadra nella Seconda Stagione Concertistica degli Studenti del Conservatorio, si inserisce nella manifestazione in occasione della Giornata della Memoria promossa da Fidapa di Cosenza e Rende, da Inner Wheel e Soroptimist di Cosenza. L’ingresso è libero. Le due giovani artiste proporranno la Sonata n. 24 di Beethoven in fa maggiore denominata “ La Primavera” e la Sonata n. 2 op.100 di Brahms in la maggiore. Rossella Pugliano ha studiato violino presso il Conservatorio “Giacomantonio” di Cosenza sotto la guida dei maestri Massa e Azzaro. Nel 2003 ha vinto l’audizione per l’Orchestra Giovanile Italiana e da allora si sta perfezionando con il maestro Felice Cusano presso la Scuola di Musica di Fiesole. Nel 2006 – 2007 ha collaborato con l’Orchestra Cherubini diretta dal Maestro Riccardo Muti. Marina Luca si è diplomata giovanissima, con il massimo dei voti, presso il Conservatorio “Giacomantonio” di Cosenza, sotto la guida del maestro Antonella Calvelli. Ha conseguito la laurea in Filosofia e Scienza della Comunicazione e della Conoscenza con lode presso l’Unical. Ha preso parte alla 46° Stagione Lirica del Teatro “Rendano” di Cosenza, in qualità di stagista, maestro sostituto e collaboratore. È vincitrice di numerosi concorsi musicali.

Pia Tucci - ufficio stampa Conservatorio di Cosenza
Alessia Frappi - Andrea Infusino - Melania Nuara - Saverio Pugliese - Fabio Sposato, studenti collaboratori dell’ufficio stampa 

Auschwitz

lunedì 26 gennaio 2009

Polemiche per la riabilitazione del vescovo tedesco che nega l'Olocausto

Comunità ebraiche sul caso lefebvriani,
dopo la riabilitazione del vescovo negazionista Richard Williamson.
Il cardinale Walter Kasper: "Negare l'Olocausto è inaccettabile e non è assolutamente la posizione della Chiesa cattolica".

Si riapre la "questione ebraica" dopo che il Vaticano ha dato corso alla decisione di togliere la scomunica ai quattro vescovi lefebvriani, tra cui monsignor Richard Williamson, sostenitore di tesi negazioniste dell'Olocausto. "Ci auguriamo che con la Chiesa cattolica questo sia solo un momento di difficoltà e aspettiamo un gesto positivo", ha affermato il presidente dell'Ucei (Unione delle comunità ebraiche itailane) Renzo Gattegna.
"La riabilitazione è un fatto interno alla Chiesa e su quello non voglio interferire - ha detto - ma sul negazionismo abbiamo molto da dire perché lo riteniamo un'infamia", ha affermato Gattegna. Su Williamson, le cui affermazioni negazioniste e antisemite hanno destato accese polemiche, il presidente delle comunità ebraiche auspica una presa di posizione netta da parte della Chiesa. "In questo momento - spiega Gattegna, che ha partecipato all'inaugurazione in Provincia del master in Didattica della Shoah - siamo attenti osservatori delle decisioni che la Chiesa prenderà in merito a chi sostiene tesi negazioniste. Ci auguriamo che ci sia una smentita di queste tesi che chiarisca ogni dubbio a riguardo".
Da parte ebraica - ma anche da una larga fetta dell'opinione pubblica internazionale - giungono richieste affinché il Vaticano ribadisca nuovamente le distanze da affermazioni negazioniste. A proposito si registra un intervento del cardinale Walter Kasper, che in una intervista a "Repubblica" definisce come "inaccettabili" e "stolte" le parole del vescovo tedesco, che nega l'esistenza delle camere a gas. Aggiunge il porporato: "Negare l'Olocausto è inaccettabile e non è assolutamente la posizione della Chiesa cattolica. Ci distanziamo totalmente da qualsiasi negazione dell'Olocausto". Quanto a una dichiarazione ufficiale, al momento la Santa Sede non sembra orientata in questo senso: "È noto che Benedetto XVI si è espresso su tutti questi problemi con estrema chiarezza. Capisco che le esternazioni di Williamson possano gettare un'ombra sulle relazioni con l'ebraismo, ma sono convinto che il dialogo continuerà. Abbiamo buone relazioni" ha detto Kasper, mentre il silenzio più assoluto è osservato dalla commissione Ecclesia Dei.

Commento di "Utopie calabresi":
Non ci piace la riabilitazione dei vescovi lefebvriani, che sembra offuscare quello straordinario movimento di rinnovamento della Chiesa lanciato dal Concilio Ecumenico Vaticano II, che tante speranze aveva suscitato nel mondo anche fra i non-credenti. Risale proprio al tempo della "primavera" conciliare la dedica de Il Vangelo secondo Matteo di Pier Paolo Pasolini «alla cara, lieta, familiare memoria di Giovanni XXIII». E' vero, quegli anni appaiono molto lontani... Non per questo, però, è possibile tollerare le strumentalizzazioni di queste ore, tendenti a dare allo "sdoganamento" dei vescovi tradizionalisti, che biasimiamo, significati che vanno al di là delle intenzioni del Santo Padre. Le parole pronunciate in passato da Papa Benedetto XVI sull'Olocausto del popolo ebraico sono state chiare, forti e inequivocabili. Vogliamo ricordarle in questo momento per amore della verità, per il dovere della "memoria" e per il rispetto che dobbiamo al dolore immenso del popolo ebraico, vittima del più grande orrore della storia dell'umanità, ancora più terribile, ai nostri occhi, per essersi consumato nel cuore dell'Europa cristiana. In die Ascensionis Domini 2006, proprio ad Auschwitz, Papa Benedetto XVI cominciò il suo discorso con le seguenti parole:
"Prendere la parola in questo luogo di orrore, di accumulo di crimini contro Dio e contro l'uomo che non ha confronti nella storia, è quasi impossibile – ed è particolarmente difficile e opprimente per un cristiano, per un Papa che proviene dalla Germania..."
Riteniamo, tuttavia, che le esternazioni del vescovo Richard Williamson debbano essere reguardite pubblicamente dall'Autorità eccelsiastica, potendo generare confusione e turbamento anche all'interno della stessa Chiesa. Ma ci chiediamo, al contempo, se dietro alle polemiche di oggi non sia possibile cogliere l'eco delle parole pronunciate nei giorni scorsi dal Papa, che ha condannato l'intervento dell'esercito israeliano a Gaza parlando di "violenza inaudita"... In certi ambienti non devono aver apprezzato molto...

Benedetto XVI ad Auschwitz


Arcobaleno sopra Auschwitz

Corrado Alvaro, o mais importante escritor calabrese

Corrado Alvaro (1895 - 1956) foi um escritor italiano, originário da Calábria. Observador da realidade psicológica e social, produziu obras de denúcia política.
Considerado o mais importante escritor calabrese, foi precursor do Neo-realismo, porque o tema comum das suas obras é a vida das populações rurais na sua regiaõ natal, a Calábria. Foi-lhe atribuído o verdadeiro “realismo mágico” ou “poemático”, pela atmosfera onírica, “a realidade fantástica dessa realidade tão fielmente observada”. Ele deformava a realidade com objetivo político: antifascista.

“Não existe defeito que, com o tempo,
numa sociedade corrupta, não se torne um mérito,
nem vício que a convenção não consiga elevar à virtude”.

“Non esiste difetto che, alla lunga,
in una società corrotta, non diventi pregio;
né vizio che la convenzione non riesca ad elevare a virtù”.

Corrado Alvaro, "Il nostro tempo e la speranza"

Como e quando acontencerá?

Una frana sull'A3 provoca due morti e tre feriti allo svincolo di Rogliano Grimaldi, nel cosentino

Sulla frana in autostrada il presidente dell'ordine dei Geologi, Paolo Cappadona: «Nostri allarmi inascoltati»
La Procura apre un'inchiesta
«In Calabria c'è un territorio devastato a cui si aggiunge la malagestione del territorio e l'incuria dell'uomo»

CATANZARO - «Più volte abbiamo lanciato l'allarme sulla devastazione del territorio calabrese, ma nessuno ci ha mai ascoltato». Lo sostiene il presidente dell'Ordine dei geologi della Calabria, Paolo Cappadona, facendo riferimento alla frana ad Altilia Grimaldi che ha provocato due morti.

TERZO MONDO - «Quello che è successo la scorsa notte - aggiunge Cappadona - è da terzo mondo perché non si può morire per una frana sull'autostrada. In Calabria c'è un territorio devastato, esposto fortemente al rischio ideogeologico. A questo si aggiungono la malagestione del territorio e l'incuria dell'uomo. Il fatto è che ogni volta che cerchiamo come geologi di sensibilizzare le istituzioni su questo problema ci scontriamo con un muro di gomma perchè non ne viene percepita l'importanza».

LE INDAGINI - Intanto la procura della Repubblica di Cosenza ha avviato una indagine. Al momento il fascicolo d'indagine è contro ignoti e riguarda le ipotesi di reato di disastro colposo e omicidio colposo plurimo. La Procura di Cosenza, secondo quanto si è appreso, sta effettuando una serie di accertamenti e di acquisizioni di atti e documenti per accertare eventuali responsabilità nei confronti di persone o enti. La Procura ha intanto disposto l'autopsia nei confronti delle due persone decedute.

PER NON DIMENTICARE: "GIORNATA DELLA MEMORIA" A CASSANO JONIO

Lunedì 26 gennaio - Teatro Comunale

“Giornata della Memoria” anche a Cassano Jonio (Cosenza), lunedì 26 gennaio. La manifestazione è stata organizzata dall’Amministrazione comunale della città delle Terme in collaborazione con l’Università della Calabria.
L’appuntamento è al Teatro comunale, il salotto buono della città, per le ore 10,00.
Il programma prevede, dopo i saluti del sindaco avv. Gianluca Gallo, la visione del documentario “Percorsi di memoria”, introdotto dal dott. Giuseppantonio Lacaria, del centro radio televisivo dell’Unical, e poi un intervento del prof. Paolo Coen, docente di museologia all’Università di Arcavacata di Rende. A seguire la proiezione del film “Train de Vie” del regista Radu Mihaileanu.
Dopo la proiezione del film seguiranno gli interventi del dott. Luca Iacobini, presidente del Circolo cinematografico “Cinema Calabria”, e del prof. Leonardo Alario, responsabile dell’I.R.S.D.D.
La manifestazione, i cui lavori saranno introdotti e coordinati dal giornalista Mimmo Petroni, responsabile dell’ufficio stampa del Comune di Cassano Jonio, si concluderà con la lettura di brevi poesie di bambini ebrei deportati nei campi di concentramento, a cura della dott.ssa Iolanda Frattolillo. - Culturalnews.it

A Catanzaro la nuova sede del Salotto Letterario

Sabato 31 gennaio 2009 - Autori in passerella

L’associazione culturale Salotto Letterario con sede a Torino, Palermo e Sassari inaugura la sua nuova sede a Catanzaro con una serata di “Autori in passerella” un interessante momento culturale dove l’arte è emozione e i riflettori sono puntati sugli autori e il loro territorio. L’evento, curato da Sandrina Piras, Presidente del Salotto Letterario e dalla Delegata per la Regione Calabria Marisa Provenzano, avrà luogo sabato 31 gennaio 2009 a partire dalle ore 18,00, presso la Sala Concerti di Palazzo Nobili. Protagoniste di questo appuntamento narrativa e poesia fruita, dagli autori e dagli appassionati, attraverso i linguaggi differenti apportati dall’arte visiva, dalla musica, dal teatro e dalla letteratura. Ospiti di questa straordinaria kermesse artistico-letteraria noti autori come Giovanni Marziano (pittore), Giuliana Franco (poetessa e pittrice), Antonio De Sensi (Prof. di Estetica all’U.N.I.C.A.L.), Luigia Granata (pittrice), Alfonso Riccio (poeta), Peppino Sala (artista-fotografo), Fernanda Iiritano (soprano), Mario Maruca (Attore) e lo scrittore romano Patrizio Pacioni.

domenica 25 gennaio 2009

António Zambujo e Roberta Sá no encontro da Lusofonia

Para os amigos de língua portuguesa
 
A Calabria tem um grande coração,
mas parece-me que este coração
tem forma de guitarra portuguesa!

Um forte abraço.
Domenico Condito

Dulce Pontes & Ennio Morricone - O Amor A Portugal



Dulce Pontes & Ennio Morricone - O Amor A Portugal
Caricato da Videos_Portugal

Dulce Pontes - O Amor A Portugal
Album : Focus (2003)

O dia há-de nascer
Rasgar a escuridão
Fazer o sonho amanhecer
Ao som da canção
E então, o amor há-de vencer
E a alma libertar
Mil fogos ardem sem se ver
Na luz do nosso olhar

Um dia há-de se ouvir
O cântico final
Porque afinal falta cumprir
O amor em Portugal

E. Morricone (Once Upon a Time In The West, 1969) / Dulce Pontes / Carlos Vargas

http://dulcepontes.net/

Amnesty International: Israele deve rivelare quali armi e munizioni ha usato a Gaza

COMUNICATO STAMPA
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Amnesty International ha chiesto alle autorità israeliane di rivelare quali armi e munizioni siano state usate durante le tre settimane della campagna militare iniziata il 27 dicembre. "Sappiamo che munizioni al fosforo bianco sono state usate in aree civili, sebbene in precedenza le autorità israeliane lo avessero negato" - ha dichiarato Donatella Rovera, che sta guidando la missione d'indagine di Amnesty International a Gaza. "Ora abbiamo prove inconfutabili dell'uso del fosforo bianco, ma i medici che hanno curato i primi feriti non sapevano di cosa si trattasse".
Altre vittime del conflitto hanno ferite che i medici non riescono a curare in modo efficace perché non è chiara la natura delle munizioni che le hanno provocate.
"I medici ci hanno riferito di tipi di ferite nuove e inspiegabili. Alcune vittime degli attacchi aerei israeliani sono arrivate in ospedale con arti carbonizzati e profondamente recisi. I medici che le stanno curando hanno bisogno di sapere quali armi siano state usate".
Il dottor Subhi Skeik, primario della divisione chirurgica dell'ospedale al-Shida, ha dichiarato ai delegati di Amnesty International: "Abbiamo molti pazienti con amputazioni e ricostruzioni vascolari. In casi del genere, normalmente, dopo l'operazione inizia la ripresa. Invece, a distanza di una o due ore, molti di loro sono morti. È drammatico".
"È urgente e vitale che le autorità israeliane rivelino tutte le informazioni utili, comprese quelle relative alle armi e alle munizioni usate" - "Non si possono perdere altre vite umane perché i medici non conoscono quale sia l'origine delle ferite e quali complicazioni possano sopraggiungere. Devono essere pienamente informati affinché possano operare in modo efficace per salvare la vita dei loro pazienti" - ha aggiunto Rovera.
Il fatto che in precedenza Israele avesse negato l'uso del fosforo bianco ha fatto sì che i medici non siano stati in grado di prestare le cure mediche adeguate. Le particelle di fosforo bianco all'interno dell'organismo possono continuare a bruciare, causando intenso dolore via via che le ustioni si allargano ed entrano in profondità, fino anche a provocare danni irreparabili agli organi interni. Il fosforo bianco può contaminare altre parti dell'organismo e anche coloro che stanno trattando le ferite.
"Abbiamo riscontrato bruciature diverse, mai viste finora" - ha riferito alla missione di Amnesty International uno specialista in ustioni dell'ospedale al-Shifa di Gaza. "Dopo alcune ore le bruciature diventano più ampie e profonde, si sprigiona un odore rivoltante e poi iniziano a fumare".
Le condizioni delle persone che sono state colpite dal fosforo bianco possono deteriorarsi rapidamente, fino alla morte, persino nei casi in cui le bruciature interessino solo il 10 o il 15 per cento del corpo. I medici palestinesi hanno compreso di cosa si trattasse solo diversi giorni dopo il ricovero dei feriti, con l'arrivo nella Striscia di Gaza di colleghi stranieri.
Alle 8 di sera del 10 gennaio Samia Salman Al-Manay'a, una ragazza di sedici anni, si trovava in casa, nel campo profughi di Jabalia, quando il primo piano è stato colpito da un proiettile al fosforo bianco, che l'ha raggiunta al volto e alle gambe. Dieci giorni dopo, nel suo letto d'ospedale, ha raccontato ai delegati di Amnesty International: "Il dolore è terribile, è come se un fuoco mi bruciasse dentro. Non ce la faccio a sopportarlo. Nonostante le medicine che mi danno, il dolore è ancora troppo forte".
Senza sapere di cosa si trattasse, i palestinesi le cui case erano state colpite da proiettili al fosforo bianco, gettavano acqua sulle fiamme col risultato di alimentarle ulteriormente. Quando i medici, a loro volta ignari, trattavano i feriti con soluzioni saline, questi iniziavano a urlare; ogni volta che cambiavano le garze, vedevano salire il fumo dalle ferite; quando effettuavano analisi su dei campioni, questi al contatto con l'aria cominciavano a bruciare.
"Le autorità israeliane hanno detto ripetutamente che la loro operazione militare era contro Hamas, non contro la popolazione di Gaza. Non può esserci più alcuna scusa per continuare a nascondere informazioni vitali per curare efficacemente le persone ferite negli attacchi israeliani. La mancanza di cooperazione da parte di Israele sta determinando morti e sofferenze del tutto inutili" - ha concluso Rovera. "Le autorità israeliane devono rispettare il proprio obbligo di garantire cure tempestive e adeguate ai feriti, fornendo informazioni complete sulle armi e sulle munizioni usate a Gaza e ogni altro elemento che possa aiutare i medici".
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Ulteriori informazioni
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Dal 27 dicembre 2008 al cessate il fuoco dichiarato da Israele il 18 gennaio 2009, sono stati uccisi circa 1300 palestinesi (tra cui oltre 400 bambini e 100 donne) e oltre 5300 sono rimasti feriti, molti in modo permanente. Nello stesso periodo, 13 israeliani (tra cui tre civili) sono stati uccisi dagli attacchi di Hamas e di altri gruppi armati palestinesi.
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FINE DEL COMUNICATO - Roma, 23 gennaio 2009

"Utopie calabresi", dalla parte delle vittime.

Gli imprenditori del Sud bocciano il governo

La luna di miele fra gli imprenditori del Sud e il governo sembra finita: lo rivela un'inchiesta di Mezzogiorno Economia, settimanale economico del Corriere del Mezzogiorno, in edicola domani, che ha raccolto i giudizi espressi dai leader meridionali di Confindustria sulle politiche messe finora in campo da Palazzo Chigi. Ventisei i presidenti regionali e territoriali chiamati a dare un "voto" (insufficiente, sufficiente, buono) sull'operato del governo per il rilancio del Mezzogiorno. 22 intervistati hanno giudicato insufficiente la strategia impostata dal governo centrale; 4 i sufficienti; nessun buono. In Campania, Sicilia, Calabria e Basilicata predominano i riscontri negativi (in tutte queste regioni solo un voto sufficiente), mentre in Puglia le critiche superano le sufficienze. Nel merito, gli imprenditori criticano ''il dirottamento dei fondi Fas verso il Nord, la mancanza di provvedimenti in favore delle piccole e medie imprese meridionali''. (ANSA)

C'eravamo tanto amati...

Mariza - Rosa Branca - official video

sabato 24 gennaio 2009

Reggio Calabria: Città del Sole Edizioni presenta “Sulle tracce letterarie del sisma”


DOMENICA 25 GENNAIO ORE 17.30
VILLA ZERBI
REGGIO CALABRIA


Nell’ambito della mostra
“CENT’ANNI DAL TERREMOTO DI REGGIO E MESSINA”
Città del Sole Edizioni

presenta


“Sulle tracce letterarie del sisma”

Domenica 25 gennaio alle ore 17.30, in occasione della chiusura della Mostra “Cent’anni dal Terremoto di Reggio e Messina”, a Villa Zerbi si terrà l’incontro dal titolo “Sulle tracce letterarie del sisma” che illustrerà l’attività portata avanti dalla casa editrice Città del Sole Edizioni per ricordare il sisma del 1908. Inserito nel fitto calendario di eventi proposti dall’Amministrazione comunale e da varie istituzioni reggine in memoria della tragedia di un secolo fa, l’incontro si propone di presentare al pubblico alcune importanti pubblicazioni apparse in questi ultimi mesi.
L’incontro vedrà la presenza dell’Assessore ai Beni Culturali e Grandi Eventi del Comune di Reggio Calabria, Antonella Freno, della Prof.ssa Marisa Cagliostro, curatrice della mostra, e dell’editore Franco Arcidiaco.
Interverranno, inoltre, gli autori dei volumi: il Prof. Giuseppe Pracanica e la prof.ssa Rosa Maria Palermo, curatore e traduttrice del libro Le terre infrante, cronaca del giornalista francese del tempo Jean Carrère che restituisce con straordinaria vividezza la descrizione di quei momenti tragici; il prof. Antonino Meduri, autore del libro Cosa giusta non è, raccolta di immagini dalle cartoline dell’epoca che raccontano la Reggio pre-terremoto e la distruzione della città seguita al 28 dicembre 1908; la prof.ssa Isabella Loschiavo Prete, autrice de Il terremoto del 1908 nel circondario di Palmi, analisi storica dei danni provocati nella zona della Piana di Gioia Tauro; infine, Domenico Loddo, autore dell’unico testo teatrale pubblicato sul terremoto dello Stretto, Frammenti tellurici,
Da quest’ultimo è già stata tratta la rappresentazione di teatro e video “1908, ore 5,20 Terremoto” della compagnia Officine Joniche delle Arti, per la regia di Americo Melchionda e la partecipazione degli attori Maria Milasi, Kristina Mravcova, Americo Melchionda, Alessio Praticò, già andato in scena con straordinario successo lo scorso dicembre a Reggio Calabria nell’ambito della rassegna “Calabria Palcoscenico”.
Alla fine dell’incontro la compagnia interpreterà alcuni brani scelti dallo spettacolo, dando vita a un momento di intense emozioni che faranno rivivere in modo unico il terribile dramma che cento anni fa falcidiò 80.000 vittime, piegando le due città gemelle dello Stretto.


Un boato scatena scatenato l’ira della terra, scrollandosi di dosso quanto si permette di giacervi sopra.
Si curva nelle sue viscere per trenta secondi, gemendo nell’acqua del mare che si issa verso l’alto come una mobile montagna bianca, schizzando di sé il cielo fino a mischiarsi tra le nuvole. La massa liquida grida urtandosi caotica nel suo furore, avanzando verticale contro le rive. Cade come piombo su chi scappa e chi ancora dorme ignaro, assassina salmastra bramosa di morte.
Naufragio di terre.
Invade la vita stessa, predandola senza una ragione in ogni sua forma, devastandola di ogni contenuto.
Poi, sazia, ritira le sue molecole sporche di sangue trascinandole nel suo bacino naturale, e dopo qualche altro sussulto quasi s’addormenta, mentre l’alba illumina fredda il massacro.
Ventotto Dicembre Millenovecentootto, il tempo si ferma alle cinque e venti antimeridiane, il mondo si sveglia contando ottantasettemila morti.


FRAMMENTI TELLURICI, Domenico Loddo (Città del Sole Edizioni, 2008, p. 17).

venerdì 23 gennaio 2009

Palmi: domani presentazione del periodico "Studi calabresi"

Si terrà Sabato 24 gennaio 2009, alle ore 17.00, presso la Casa della Cultura “Leonida Repaci” di Palmi, la presentazione del numero doppio di STUDI CALABRESI 3-4 ANNI II-IIII, 2002/2003 (2008) - PERIODICO DEL CIRCOLO DI STUDI STORICI “LE CALABRIE”, STORIA - ARTE - ARCHEOLOGIA. L’incontro è organizzato dal Circolo di Studi Storici “Le Calabrie” e dall’Associazione “Ideali” in collaborazione con il comune di Palmi assessorato alla Cultura.Alla manifestazione interverranno l’assessore alla Cultura del Comune di Palmi dottor Nunzio Lacquaniti, il presidente dell’associazione giovanile, culturale ed ambientale “Ideali” di Palmi Salvatore Saffioti, il presidente del Circolo di Studi Storici “Le Calabrie” professoressa Marilisa Morrone Naymo, il Direttore responsabile della rivista professor Vincenzo Cataldo, il Deputato di Storia Patria per la Calabria professor Enzo D’Agostino e il socio della Deputazione della Storia patria per la Calabria avvocato Filippo Racco. Nel corso della presentazione verrà esposto un pannello contenente i risultati delle ricerche del circolo “Le Calabrie” sul monastero bizantino - normanno di San Filippo d’Argirò a Gerace. (strill.it)

Tramonto a Palmi

PDCI Calabria: il federalismo fiscale avrà conseguenze devastanti in Calabria

Il provvedimento approvato ieri al Senato

CATANZARO, 23 gen. - Michelangelo Tripodi, dopo la denuncia delle gravi responsabilità politiche che emergono dall’approvazione del provvedimento sul federalismo fiscale, entra nel merito delle “devastanti conseguenze” che la riforma federalista, così come concepita, avrà nel Sud”.
“Altro che federalismo fiscale e solidale come lo stesso Presidente del Consiglio dei Ministri aveva dichiarato nel discorso alle Camere - sottolinea il segretario del PdCI -. Quella fatta è una scelta allucinante, ottusa e che non farà altro che aumentare il conflitto sociale, penalizzando pesantemente le regioni più deboli e, in particolare, la Calabria. Come temevamo si sta consumando la netta divisione in due del Paese, con il Mezzogiorno letteralmente abbandonato a se stesso, in spregio anche alla conferenza delle regioni meridionali che auspicava il federalismo fiscale fissando dei livelli minimi elementari di solidarietà sui quali far partire la proposta di riforma. Così com'è stata concepita invece la riforma azzera di fatto la possibilità per la parte più debole del Paese di continuare ad esercitare le sue funzioni costituzionali non avendo a disposizione i mezzi indispensabili, i livelli elementari di autosufficienza per garantire un minimo di servizi. In sostanza a passare è il modello di federalismo fiscale proposto dall’asse lombardo-veneto targato Lega Nord e Popolo delle Libertà che trattiene per sè quasi tutto il reddito prodotto senza spazi di nessun tipo per un federalismo fiscale e solidale”.
“Ora a rischio, secondo Tripodi, è l’unità stessa dello Stato”.
“La riforma approvata - aggiunge - non farà altro che ampliare gli squilibri interregionali, aumentando il divario nord-sud e penalizzando ancora più il Sud nelle sue scelte. Proprio in questa fase di crisi così delicata che stiamo attraversando, la riforma metterà la parola fine al progresso del Paese che non può non passare, come hanno detto a più riprese anche autorevoli economisti, da un’incisiva politica nazionale di sviluppo e di coesione, finalizzata alla unificazione anche economica tra Mezzogiorno e Centro-Nord”.
“Rimane comunque il fatto - conclude il segretario regionale del PdCI - che quello che si è consumato ieri al Senato è un provvedimento incostituzionale e che, quindi, come tale va impugnato facendo ricorso alla Consulta. Una legge così vergognosa non può passare e come Comunisti Italiani faremo di tutto per mettere con le spalle al muro chi si è macchiato di questo grave abuso di potere. Non staremo certo a guardare. La guerra non è ancora persa, la battaglia è ancora tutta da combattere perchè dalla nostra parte c’è quell’inviolabile diritto rappresentato dalla sovranità popolare”. (AGI) 

Il Sud e la Calabria
immolati alla devolution
del volgar Senatur padano

Ce ne accorgeremo...

giovedì 22 gennaio 2009

President Barack Obama's Inaugural Address

Tuesday, President Obama delivered his Inaugural Address, calling for a "new era of responsibility." Watch the video here:



Discorso d'insediamento
del Presidente degli Stati Uniti d'America
Barack Obama

Concittadini, oggi sono qui di fronte a voi con umiltà di fronte all'incarico, grato per la fiducia che avete accordato, memore dei sacrifici sostenuti dai nostri antenati. Ringrazio il presidente Bush per il suo servizio alla nostra nazione, come anche per la generosità e la cooperazione che ha dimostrato durante questa transizione.
Sono quarantaquattro gli americani che hanno giurato come presidenti. Le parole sono state pronunciate nel corso di maree montanti di prosperità e in acque tranquille di pace. Ancora, il giuramento è stato pronunciato sotto un cielo denso di nuvole e tempeste furiose. In questi momenti, l'America va avanti non semplicemente per il livello o per la visione di coloro che ricoprono l'alto ufficio, ma perché noi, il popolo, siamo rimasti fedeli agli ideali dei nostri antenati, e alla verità dei nostri documenti fondanti. Così è stato. Così deve essere con questa generazione di americani.
Che siamo nel mezzo della crisi ora è ben compreso. La nostra nazione è in guerra, contro una rete di vasta portata di violenza e odio. La nostra economia è duramente indebolita, in conseguenza dell'avidità e dell'irresponsabilità di alcuni, ma anche del nostro fallimento collettivo nel compiere scelte dure e preparare la nazione a una nuova era. Case sono andate perdute; posti di lavoro tagliati, attività chiuse. La nostra sanità è troppo costosa, le nostre scuole trascurano troppi; e ogni giorno aggiunge un'ulteriore prova del fatto che i modi in cui usiamo l'energia rafforzano i nostri avversari e minacciano il nostro pianeta.
Questi sono indicatori di crisi, soggetto di dati e di statistiche. Meno misurabile ma non meno profondo è l'inaridire della fiducia nella nostra terra: la fastidiosa paura che il declino dell'America sia inevitabile, e che la prossima generazione debba ridurre le proprie mire. Oggi vi dico che le sfide che affrontiamo sono reali. Sono serie e sono molte. Non saranno vinte facilmente o in un breve lasso di tempo. Ma sappi questo, America: saranno vinte. In questo giorno, ci riuniamo perché abbiamo scelto la speranza sulla paura, l'unità degli scopi sul conflitto e la discordia. In questo giorno, veniamo per proclamare la fine delle futili lagnanze e delle false promesse, delle recriminazioni e dei dogmi logori, che per troppo a lungo hanno strangolato la nostra politica.
Rimaniamo una nazione giovane, ma, nelle parole della Scrittura, il tempo è venuto di mettere da parte le cose infantili. Il tempo è venuto di riaffermare il nostro spirito durevole; di scegliere la nostra storia migliore; di riportare a nuovo quel prezioso regalo, quella nobile idea, passata di generazione in generazione: la promessa mandata del cielo che tutti sono uguali, tutti sono liberi, e tutti meritano una possibilità per conseguire pienamente la loro felicità.
Nel riaffermare la grandezza della nostra nazione, capiamo che la grandezza non va mai data per scontata. Bisogna guadagnarsela. Il nostro viaggio non è mai stato fatto di scorciatoie o di ribassi. Non è stato un sentiero per i deboli di cuore, per chi preferisce l’ozio al lavoro, o cerca solo i piaceri delle ricchezze e della celebrità. E’ stato invece il percorso di chi corre rischi, di chi agisce, di chi fabbrica: alcuni celebrato ma più spesso uomini e donne oscuri nelle loro fatiche, che ci hanno portato in cima a un percorso lungo e faticoso verso la prosperità e la libertà.
Per noi hanno messo in valigia le poche cose che possedevano e hanno traversato gli oceani alla ricerca di una nuova vita.
Per noi hanno faticato nelle fabbriche e hanno colonizzato il West; hanno tollerato il morso della frusta e arato il duroterreno.
Per noi hanno combattuto e sono morti in posti come Concord e Gettysburg, la Normandia e Khe Sahn.
Ancora e ancora questi uomini e queste donne hanno lottato e si sono sacrificati e hanno lavorato fino ad avere le mani in sangue, perché noi potessimo avere un futuro migliore. Vedevano l’America come più grande delle somme delle nostre ambizioni individuali, più grande di tutte le differenze di nascita o censo o partigianeria.
Questo è il viaggio che continuiamo oggi. Rimaniamo il paese più prosperoso e più potente della Terra. I nostri operai non sono meno produttivi di quando la crisi è cominciata. Le nostre menti non sono meno inventive, i nostri beni e servizi non meno necessari della settimana scorsa o del mese scorso o dell’anno scorso. Le nostre capacità rimangono intatte. Ma il nostro tempo di stare fermi, di proteggere interessi meschini e rimandare le decisioni sgradevoli, quel tempo di sicuro è passato. A partire da oggi, dobbiamo tirarci su, rimetterci in piedi e ricominciare il lavoro di rifare l’America.
Perché ovunque guardiamo, c’è lavoro da fare. Lo stato dell’economia richiede azioni coraggiose e rapide, e noi agiremo: non solo per creare nuovi lavori ma per gettare le fondamenta della crescita. Costruiremo le strade e i ponti, le reti elettriche, le linee digitali per nutrire il nostro commercio e legarci assieme. Ridaremo alla scienza il posto che le spetta di diritto e piegheremo le meraviglie della tecnologia per migliorare le cure sanitarie e abbassarne i costi. Metteremo le briglie al sole e ai venti e alla terra per rifornire le nostre vetture e alimentare le nostre fabbriche. E trasformeremo le nostre scuole e i college e le università per soddisfare le esigenze di una nuova era. Tutto questo possiamo farlo. E tutto questo faremo.
Ci sono alcuni che mettono in dubbio l’ampiezza delle nostre ambizioni, che suggeriscono che il nostro sistema non può tollerare troppi piani grandiosi. Hanno la memoria corta. Perché hanno dimenticato quanto questo paese ha già fatto: quanto uomini e donne libere possono ottenere quando l’immaginazione si unisce a uno scopo comune, la necessità al coraggio.
Quello che i cinici non riescono a capire è che il terreno si è mosso sotto i loro piedi, che i diverbi politici stantii che ci hanno consumato tanto a lungo non hanno più corso. La domanda che ci poniamo oggi non è se il nostro governo sia troppo grande o troppo piccolo, ma se funziona: se aiuta le famiglie a trovare lavori con stipendi decenti, cure che possono permettersi, unapensione dignitosa. Quando la risposta è sì, intendiamo andareavanti. Quando la risposta è no, i programmi saranno interrotti. E quelli di noi che gestiscono i dollari pubblici saranno chiamati a renderne conto: a spendere saggiamente, a riformare le cattive abitudini, e fare il loro lavoro alla luce del solo, perché solo allora potremo restaurare la fiducia vitale fra un popolo e il suo governo.
Né la domanda è se il mercato sia una forza per il bene o per il male. Il suo potere di generare ricchezza e aumentare la libertànon conosce paragoni, ma questa crisi ci ha ricordato che senza occhi vigili, il mercato può andare fuori controllo, e che unpaese non può prosperare a lungo se favorisce solo i ricchi. Il successo della nostra economia non dipende solo dalle dimensioni del nostro prodotto interno lordo, ma dall’ampiezza della nostra prosperità, dalla nostra capacità di ampliare le opportunità a ogni cuore volonteroso, non per beneficenza ma perché è la via più sicura verso il bene comune.
Per quel che riguarda la nostra difesa comune, respingiamo come falsa la scelta tra la nostra sicurezza e i nostri ideali. I Padri Fondatori, di fronte a pericoli che facciamo fatica a immaginare, prepararono un Carta che garantisse il rispetto della legge e i diritti dell’uomo, una Carta ampliata con il sangue versato da generazioni. Quegli ideali illuminano ancora il mondoe non vi rinunceremo in nome del bisogno. E a tutte le persone e i governi che oggi ci guardano, dalle capitali più grandi al piccolo villaggio in cui nacque mio padre, dico: sappiate che l’America è amica di ogni nazione e di ogni uomo, donna e bambino che cerca un futuro di pace e dignità, e che siamo pronti di nuovo a fare da guida.
Ricordate che le generazioni passate sconfissero il fascismo e il comunismo non solo con i carri armati e i missili, ma con alleanze solide e convinzioni tenaci. Capirono che la nostra forza da sola non basta a proteggerci, né ci dà il diritto di fare come ci pare. Al contrario, seppero che il potere cresce quando se ne fa un uso prudente; che la nostra sicurezza promana dal fatto che la nostra causa giusta, dalla forza del nostro esempio, dalle qualità dell’umiltà e della moderazione.
Noi siamo i custodi di questa eredità. Guidati ancora una volta da questi principi, possiamo affrontare quelle nuove minacce cherichiedono sforzi ancora maggiori - e ancora maggior cooperazione e comprensione fra le nazioni. Inizieremo a lasciare responsabilmente l’Iraq al suo popolo, e a forgiare una pace pagata a caro prezzo in Afghanistan. Insieme ai vecchi amici e agli ex nemici, lavoreremo senza sosta per diminuire la minaccia nucleare, e allontanare lo spettro di un pianeta surriscaldato. Non chiederemo scusa per la nostra maniera di vivere, né esiteremo a difenderla, e a coloro che cercano di ottenere i loro scopi attraverso il terrore e il massacro di persone innocenti, diciamo che il nostro spirito è più forte e non potrà essere spezzato. Non riuscirete a sopravviverci, e vi sconfiggeremo.
Perché sappiamo che il nostro multiforme retaggio è una forza, non una debolezza: siamo un Paese di cristiani, musulmani, ebrei e indù - e di non credenti; scolpiti da ogni lingua e cultura, provenienti da ogni angolo della terra. E dal momento che abbiamo provato l’amaro calice della guerra civile e della segregazione razziale, per emergerne più forti e più uniti, non possiamo che credere che odii di lunga data un giorno scompariranno; che i confini delle tribù un giorno si dissolveranno; che mentre il mondo si va facendo più piccolo, la nostra comune umanità dovrà venire alla luce; e che l’America dovrà svolgere un suo ruolo nell’accogliere una nuova era di pace.
Al mondo islamico diciamo di voler cercare una nuova via di progresso, basato sull’interesse comune e sul reciproco rispetto. A quei dirigenti nel mondo che cercano di seminare la discordia, o di scaricare sull’Occidente la colpa dei mali delle loro società, diciamo: sappiate che il vostro popolo vi giudicherà in base a ciò che siete in grado di costruire, non di distruggere. A coloro che si aggrappano al potere grazie alla corruzione, all’inganno, alla repressione del dissenso, diciamo: sappiate che siete dalla parte sbagliata della Storia; ma che siamo disposti a tendere la mano se sarete disposti a sciogliere il pugno.
Ai popoli dei Paesi poveri, diciamo di volerci impegnare insieme a voi per far rendere le vostre fattorie e far scorrere acque pulita; per nutrire i corpi e le menti affamate. E a quei Paesi che come noi hanno la fortuna di godere di una relativa abbondanza, diciamo che non possiamo più permetterci di essere indifferenti verso la sofferenza fuori dai nostri confini; né possiamo consumare le risorse del pianeta senza pensare alle conseguenze. Perché il mondo è cambiato, e noi dobbiamo cambiare insieme al mondo.
Volgendo lo sguardo alla strada che si snoda davanti a noi, ricordiamo con umile gratitudine quei coraggiosi americani che in questo stesso momento pattugliano deserti e montagne lontane. Oggi hanno qualcosa da dirci, così come il sussurro che ci arriva lungo gli anni dagli eroi caduti che riposano ad Arlington: rendiamo loro onore non solo perché sono custodi della nostra libertà, ma perché rappresentano lo spirito di servizio, la volontà di trovare un significato in qualcosa che li trascende. Eppure in questo momento - un momento che segnerà una generazione - è precisamente questo spirito che deve animarci tutti.
Perché, per quanto il governo debba e possa fare, in definitiva sono la fede e la determinazione del popolo americano su cui questo Paese si appoggia. E’ la bontà di chi accoglie uno straniero quando le dighe si spezzano, l’altruismo degli operai che preferiscono lavorare meno che vedere un amico perdere il lavoro, a guidarci nelle nostre ore più scure. E’ il coraggio del pompiere che affronta una scala piena di fumo, ma anche la prontezza di un genitore a curare un bambino, che in ultima analisi decidono il nostro destino.
Le nostre sfide possono essere nuove, gli strumenti con cui le affrontiamo possono essere nuovi, ma i valori da cui dipende il nostro successo - il lavoro duro e l’onestà, il coraggio e il fair play, la tolleranza e la curiosità, la lealtà e il patriottismo - queste cose sono antiche. Queste cose sono vere. Sono state la quieta forza del progresso in tutta la nostra storia. Quello che serve è un ritorno a queste verità. Quello che ci è richiesto adesso è una nuova era di responsabilità - un riconoscimento, da parte di ogni americano, che abbiamo doveri verso noi stessi, verso la nazione e il mondo, doveri che non accettiamo a malincuore ma piuttosto afferriamo con gioia, saldi nella nozione che non c’è nulla di più soddisfacente per lo spirito, di più caratteristico della nostra anima, che dare tutto a un compito difficile.
Questo è il prezzo e la promessa della cittadinanza.
Questa è la fonte della nostra fiducia: la nozione che Dio ci chiama a forgiarci un destino incerto. Questo il significato della nostra libertà e del nostro credo: il motivo per cui uomini e donne e bambine di ogni razza e ogni fede possono unirsi in celebrazione attraverso questo splendido viale, e per cui un uomo il cui padre sessant’anni fa avrebbe potuto non essere servito al ristorante oggi può starvi davanti a pronunciare un giuramento sacro.
E allora segnamo questo giorno col ricordo di chi siamo e quanta strada abbiamo fatto. Nell’anno della nascita dell’America, nel più freddo dei mesi, un drappello di patrioti si affollava vicino a fuochi morenti sulle rive di un fiume gelato. La capitale era abbandonata. Il nemico avanzava, la neve era macchiata di sangue. E nel momento in cui la nostra rivoluzione più era in dubbio, il padre della nostra nazione ordinò che queste parole fossero lette al popolo: “Che si dica al mondo futuro... Che nel profondo dell’inverno, quando nulla tranne la speranza e il coraggio potevano sopravvivere... Che la città e il paese, allarmati di fronte a un comune pericolo, vennero avanti a incontrarlo”.
America. Di fronte ai nostri comuni pericoli, in questo inverno delle nostre fatiche, ricordiamoci queste parole senza tempo. Con speranza e coraggio, affrontiamo una volta ancora le correnti gelide, e sopportiamo le tempeste che verranno. Che i figli dei nostri figli possano dire che quando fummo messi alla prova non ci tirammo indietro né inciampammo; e con gli occhi fissi sull’orizzonte e la grazia di Dio con noi, portammo avanti quel grande dono della libertà, e lo consegnammo intatto alle generazioni future.

La Nuova Era

Il presidente Barack Obama invitato a San Giovanni in Fiore, in Calabria.

Potrebbe diventare cittadino onorario del comune calabrese

Il Comune di San Giovanni in Fiore vuole rendere omaggio al presidente Obama, consegnandogli la cittadinaza onoraria, perché per ben tre volte, durante la sua campagna elettorale, ha citato Gioacchino da Fiore, l'abate silano che Dante Alighieri collocò nel Paradiso, nella seconda corona degli spiriti sapienti, nel cielo del Sole: lucemi dallato/ il calavrese abate Giovacchino/ di spirito profetico dotato (Pd XII 140).
Il sindaco Antonio Nicoletti ha già indirizzato una lettera al presidente Obama, che nei suoi discorsi aveva definito il mistico calabrese "maestro della civiltà contemporanea" e "ispiratore di un mondo più giusto". Sarà l'Ambasciata italiana a recapitare ufficialmente l'invito.
''Come un soffio di vento - scrive Nicoletti nella lettera - le sue parole sono approdate fin qui, all'ombra dei maestosi pini che fitti sovrastano le montagne della Sila, dove il cuore della Calabria batte inarrestabile. San Giovanni in Fiore, orgogliosa di una storia tanto illustre quanto piena di significato, cittadina così timidamente piccola nel sogno americano, così intensamente immersa nel pensiero filosofico di Gioacchino da Fiore, con stupore e ammirazione, ha apprezzato il suo riferimento all'Abate''.
''Grandi - prosegue il primo cittadino - la sorpresa e la gioia di riscoprire un pezzo della nostra storia nell'America che insegue con lei il sogno. Il sogno racchiuso negli occhi colmi di emozione dei nostri concittadini d'Oltreoceano che affollano gli Stati delle sue convention. In quei volti, in quei sorrisi, in quelle lacrime, la speranza in un'America nuova, solidale, unita, ospitale: la "Nuova frontiera" che accolse tanti cittadini italiani, calabresi, sangiovannesi''.
"La speranza di Gioacchino da Fiore in una società più giusta, il Suo sogno, è il nostro sogno - conclude il sindaco di San Giovanni in Fiore - è il sogno dei tanti nostri emigrati che hanno scelto gli Stati Uniti per il riscatto della propria esistenza; è il sogno americano in un'età nuova, di amore e pace, di recupero dei valori umani per la rinascita morale, civile, sociale del mondo, imparando l'arte di vivere come fratelli".

Il presidente Obama

VEDI ANCHE:

Fórum Social Mundial - World Social Forum - Forum Sociale Mondiale 2009

Belem

27 gennaio - 1 febbraio


Il IX Forum Sociale Mondiale si terrà nel cuore dell’Amazzonia brasiliana, a Belem dal 27 gennaio all’1 febbraio. Lo ha annunciato il Coordinamento italiano per il forum Sociale Mondiale ed Europeo. In Brasile si incontreranno più di 4mila movimenti, sindacati, associazioni e organizzazioni della società civile, e rappresentanze delle comunità indigene, «per un confronto diretto e propositivo di fronte alle crisi attuali che il mondo intero sta affrontando con lo scopo di delineare alcune proposte concrete d’azione» si legge nel comunicato.
«Una caratteristica del Forum Sociale di quest’anno sarà la numerosa partecipazione di rappresentanti delle comunità indigene dell’Amazzonia» spiega Sergio Marelli, Direttore Generale di Volontari nel mondo FOCSIV «ed è per questo che il Coordinamento Italiano per il Forum Sociale Mondiale, di cui Volontari nel mondo FOCSIV è parte, ha scelto di presentare oggi questo evento mondiale a livello nazionale con la presenza di Luis Evelis Andrade Casama, Presidente del Fondo Indigeno Latinoamericano e portavoce del movimento indigeno colombiano».
«Tra le crisi mondiali in atto (ambientale, alimentare ed economico-finanziaria), quella ambientale si può considerare trasversale a tutte» ha commentato Casama. «A dimostrarlo, anche la storia delle popolazioni indigene dell’Amazzonia, che quotidianamente si confrontano con le difficoltà dei cambiamenti climatici causa principale delle nuove povertà e determinati in gran parte dagli stili di vita dei Paesi ricchi e da un sistema industriale ed economico noncurante dei suoi effetti nocivi».
«Volontari nel mondo FOCSIV partecipa e segue ormai da anni gli appuntamenti del Forum Sociale Mondiale, da Porto Alegre 2005 a Nairobi 2007, e quest’anno l’appuntamento assume un significato ancora più importante nell’ambito della campagna “Crea un clima di giustizia” che la Federazione promuove nel corso del 2009» continua il comunicato.
«A Belem, infatti, la CIDSE la rete delle agenzie di sviluppo cattoliche di Europa e Nord America, di cui la FOCSIV è l’unico membro italiano, organizza un seminario dal titolo “Industria estrattiva e povertà nel contesto indigeno e contadino dell’America Latina”, frutto di un lavoro svolto assieme a numerosi partner latino-americani, che mette in luce gli effetti negativi che una “malata” gestione delle industrie estrattive ha sull’ambiente e quindi sulla vita delle popolazioni locali. L’incontro di terrà il 26 e 27 gennaio presso l’Hotel Gold Mar, in Rua Profesor Nelson Ribeiro, 132 – Belem do Parà».

Amazzonia

mercoledì 21 gennaio 2009

Gaza: usate bombe al fosforo

La denuncia è di padre Manuel Musallam, parroco di Gaza

CITTA' DEL VATICANO, 21 gen. (Adnkronos) - L'esercito israeliano ha usato ''bombe al fosforo che hanno causato orribili bruciature, in particolare modo ai civili''. La denuncia viene dal parroco di Gaza, padre Manuel Musallam che, in una nota inviata al Sir, l'agenzia stampa della Cei, racconta quanto accaduto nella Striscia nei giorni della guerra. ''Il nostro popolo - afferma il parroco - ha sopportato i bombardamenti delle case, molti hanno perso tutto e non hanno più un tetto. Abbiamo anche sofferto bombe al fosforo che hanno causato orribili bruciature, specie ai civili''.
Musallam parla di ''incalcolabili traumi psicologici nella popolazione che avrà bisogno di sostegno per gli anni a venire. Servono scuole e centri per feriti e disabili, scuole speciali per bambini traumatizzati ed orfani''. ''La guerra deve finire subito - ribadisce il sacerdote - il mondo deve trovare una soluzione per il popolo palestinese, i confini con Israele devono essere ridisegnati e l'occupazione deve finire''.
''Lo status dei rifugiati palestinesi - conclude - deve essere risolto attraverso il diritto al ritorno e Gerusalemme est deve essere la capitale palestinese. Il muro di separazione deve essere raso al suolo, i valichi di frontiera riaperti, liberati i detenuti palestinesi e rimossi gli insediamenti israeliani affinchè la terra ritorni agli originali proprietari palestinesi. Se il mondo garantirà al popolo palestinese i suoi diritti ci sarà sicuramente la pace in Medio Oriente''.

martedì 20 gennaio 2009

Per Laura...

“IL MONDO AL FEMMINILE NELLE VARIAE DI CASSIODORO”

Il libro della catanzarese Rossana Cosco sarà presentato a Cosenza

CATANZARO – “Il mondo al femminile nelle Variae di Cassiodoro” è il titolo del volume della scrittrice catanzarese Rossana Cosco, pubblicato di recente dalle Edizioni Ursini, che sarà presentato nel Salone di rappresentanza del comune di Cosenza, giovedì 22 gennaio, alle ore 17.
All’iniziativa, promossa dall’amministrazione comunale di Cosenza, in collaborazione con le Associazioni “Mediterranei d’Europa” e “Bene Comune”, con l’autrice e l’editore, saranno presenti illustri esponenti del mondo politico e culturale cosentino.
Porgeranno il saluto il Sindaco Salvatore Perugini e Michele Chiodo, della Biblioteca Civica. Introdurrà l’Assessore alla Cultura, Salvatore Dionesalvi.
Relazioneranno: Filomena Falsetta, presidente dell’Associazione Bene Comune Calabria, Maddalena Arnoni, presidente del Centro Italiano Femminile di Cosenza, e Stella Fagiani, docente.
Gli interventi saranno coordinati dalla giornalista Rosalba Baldino.
Nel corso della manifestazione saranno proiettate immagini di Amalasunta, Teodora ed altre illustri donne dell’antichità, tra cui alcune calabresi.
Nata a Catanzaro nel 1975, conclusi gli studi secondari presso il cittadino liceo classico “P. Galluppi”, Rossana Cosco si iscrive alla Facoltà di Lettere e Filosofia presso l’Università della Calabria, conseguendo la laurea in Lettere classiche con indirizzo archeologico.
Col volume edito da Ursini l'autrice ha inteso pervenire ad un ordinato reticolo concettuale di quelli che si possono ritenere i più significativi temi, problemi e possibilità di riflessione, relative ad un rilevante capitolo contemplato nelle Variae di Cassiodoro Senatore: le donne.
“Il libro - spiega l’autrice – mette in rilievo un ordinato reticolo concettuale di quelli che si possono ritenere i più significativi temi e problemi relativi ad un rilevante capitolo contemplato nelle Variae di Cassiodoro Senatore: le donne. L’indagine muove dalla curiosità culturale suscitata dall’accostarsi ad un mondo, contiguo geograficamente al nostro e, contemporaneamente, a noi lontano per cultura, sensibilità e prospettiva storica”.
L’intento del Cassiodoro delle Variae non è certamente quello di “parlare” delle donne, ma di presentare il rapporto tra il mondo barbarico e le ultime propaggini della civiltà romana.
“Pur consapevoli di ciò, - aggiunge Rossana Cosco - si è preferito esperire un’analisi su una dimensione fino ad oggi quasi completamente trascurata: Cassiodoro è stato sempre studiato principalmente come retore; suscita, però, un certo fascino l’idea di scoprirne una dimensione desueta. Il lavoro si apre con un capitolo dedicato alla figura di Amalasunta. E’ fatto particolare riferimento al suo ruolo di regina gotica, che la caratterizza, delineandone, nel contempo, un profilo fondato sulle suggestioni offerte dalle Variae e da altre fonti di cui disponiamo. Segue un capitolo dedicato all’elaborazione di un profilo su Teodora, imperatrice di Bisanzio. Si tiene conto della presenza del personaggio nelle Variae, ma si ricorre, inevitabilmente, anche ad altre fonti e a diversi studi. Si concede, quindi, particolare attenzione alla realtà multiforme attraverso la quale, con il filtro delle Variae, si declina la presenza femminile nel contesto della civiltà gotica, con l’intento di realizzare una sintesi ideale capace di restituirci un’immagine della donna sufficientemente chiara”.
Sebbene la sua stessa natura abbia imposto dei limiti tematici, sicuramente volti alla semplificazione della complessità dell’ oggetto di analisi, l’opera rappresenta un’occasione per una virtuale “saldatura” tra la civiltà cassiodorea e quella contemporanea.

VEDI ANCHE:

Cassiodoro nel monastero di Vivarium
 - dal Codex Amiantinus -
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